Em VALOR(ES), Bruno S. Veiga (@brunosveiga ) desloca esse sentido para o campo das relações entre valor e invisibilidade. Suas obras capturam esse trabalho silencioso que sustenta a vida, tirando a invisibilidade de outrora e colocando diante de nós como algo impossível de ignorar. “Valor(es)”, mais que um título, abarca uma provocação sobre os princípios que nos guiam ao considerar algo precioso. Um convite para olhar e experienciar o impacto das riquezas que cabem no bolso e das que moldam a vida.

Objetos do trabalho doméstico se erguem sobre colunas, sendo sustentados pelo próprio alicerce daquilo que não vemos. O ouro recobre superfícies marcadas pelo uso, revelando brilho onde antes havia apenas desgaste. Entre peças garimpadas de diferentes épocas, histórias ecoam e nos lembram que essa conversa não começou agora e atravessa gerações. No contraste entre o metal precioso e as tarefas de todos os dias, abre-se um espaço para que cada olhar descubra, por si, o peso e o preço desse trabalho.

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